"Que seja infinito enquanto dure. "
Quando vc vê essa frase nem se precisa dizer do que se trata. Um assunto complexo, delicado, que as vezes acaba com vida de alguns, pra outros é uma festa só [ :P ], fins de relacionamentos são encarados de diversas formas, depende da personalidade de cada um.
Entre lagrimas e saidas anti-depres, a potes de sorvetes devorados de forma bruta [estilo filme americano], ligações para a melhor amiga independente da hora [ligações de madrugada, onde a amiga dorme e vc fala, fala, chora e fala :x ], a volta atras pra tentar descobrir o fim de algo q ta na cara, voltas e desvoltas, encontros e desencontros, pra descobrir que está novamente no mundo dos SOLTEIROS!
É até engraçado dizer isso, mas eu nunca me encaixei mto bem nesse quadro melodramático de fim de namoro [estilo novela!], por nunca querer levar as coisas mto a serio, veiii, eu so terrivel! Mas sabe, deve ser pq eu descobri que decepções acontecem e todo canto, e que como se lê em todo lugar "não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido, omundo não vai parar para que vcê o conserte" e é exatamente isso que ocorre, a vida continua,uma realidade simples, e se vc deixar feliz. E foi isso que sempre fiz.
Posso dizer que minha vida amorosa inicio-se mto tarde [em comparação com hoje em dia =S em que minininhas de 10 anos já querem passar do andar de mãos dadas, e até de ... , ah! melhor deixar quieto esse questionamento, quem sabe depois poste algo sobre essa "precocidade"] eu tinha apenas 11 anos qnd me apaixonei por um grande amigo, ele era tudo! E meu amigo! Hilaria paixão infanto-juvenil, que passou qnd eu decidi que ainda era cedo demais para aprender a lidar com assuntos do coração. E por incrivel que pareça, foi esse amigo que me fez interessar-me pelos assuntos, pois acabei me tornando sua confidente amorosa. Ouvia histórias do sexo oposto [pq ele era um minino], tendo como minha primeira visão, a visão do homem [moleque :P] sobre um relacionamento [uma pequena explicação fora de hora: HOMEM = MOLEQUE, isso sempre!], e como dizem a 1ª impressão é a que fica.
E você como garota [EU!] qnd se vê dando o 1º beijo, lembra do que o seu amigo disse em relação ao beijar e pensa que o garoto que vc beija pensa igual a ele [obs¹: é comprovado por experiencia própria com amigos de personalidades bem diferentes: homem pensa tudo igual! principalmente no periodo da puberdade]. Até essa parte estava tudo bem, eu decidi pensar igual em relação ao beijo, e principalmente pq foi mais ou menos nessa epoca que ficou famoso o ficar [obs²: FICAR=uma definição que merece um topico!], que é tão normal hj em dia. E depois desse primeiro veio o segundo, e o segundo, opa parou no segundo, pq quem diria eu me apaixonei! E ficou dificil eu procurar respostas nas velhas conversar com Luis* [-> nome ficticio!], pq ele nunca havia sequer falado que se apaixonou por uma das garotas com quem ele já tinha ficado [ e é meio dificil, depois de dizer que namorou com todas as 6 em um ano apenas, ai ai, e ainda queria que fosse umas das... ainda bem que sempre fui feliz como um criança nesse ponto!].
Então eu tive que criar minha propria definição para se apaixonar. Juntei todas as coisas que ouvia Luis falar e juntei com a palpitação do meu peito ao ver o garoto, a vontade de pular no seu pescoço e lascar-lhe um beijo e a mão gelada e definir como uma coisa boa, porém insegura. E nessa insegurança se foram um ano, em que minhas expectativas amorosas mudaram, minha cabeça deu um nó, pq eu já não sabei o que sentia, e descobri o meu primeiro fim de relacinamento [por um motivo ridiculo, já que nossa relação nunca foi séria ~ merece um topico tbm!].
E lidar com isso? Me fez lembrar do que eu dizia a Luis, e me fez perceber que meus conselhos deveriam ser seguidos por mim tbm, e já que o motivo do fim foi uma das coisas que eu disse pra ele fazer, e ele disse que eu poderia fazer , e desde então tornei-me minha principal conselheira, pois depois desse episodio, veio a despedida de meu grande amigo, ele se foi e hje ja nao temos mais nenhum contato. E ele nem sabe que nossas conversas me servem como meu proncipal aliado contra melodramas.
Como se pode ver, minha visão sobre relacionamentos sempre foi um pouco machista, e acho q eu não quero mudar isso, pq logo depois que me despedi de Luis, me sobraram apenas amigAs [mulhereees!] para conversar, e digo que seus conselhos nunca era muito bons, pois todos remetiam a melodramas. Nunca quis conselhos amorosos de mais ninguem. E por incrivel que eu pareça, minhas amigas por vezes me procuram para conselhos, e eu do os que tenho, da minha maneira não esperando que elas os sigam, elas dizem que eu sou mto insensivel, mas acabam acatando a eles, e veem que deu mto mais certo do que um fim choroso.
E nessa minha maneira de ver "relações" vieram o 3º, 4º, 5º, 6º, 7º ... relacionamento=ficadas! sem nenhum compromisso. Mas no meio desses, me apareceu um que me fez lembrar Luis, só que não deixei a paixão de lado dessa vez, por acreditar em um amadurecimento diante do assunto. Foram seis meses. Seis meses em que eu, com minha visão machista e minha personalidade afetada, fiz muitas coisas. Entre declarações e finais chorosos, eu vivi. Pelos meus erros, e meu principal acerto diante de tudo: ter me posto acima de querer manter algo perfeito. Era um relacinamento perfeito, mas eu nao o queria assim, então o conturbei. E diante das conturbações e do meu peso na consciencia veio o fim real. E dessas conturbações, seguiu-se o 8º, 9º, 10º, 11º ... relacionamento=ficada! e dentro deles, posso dizer, que ainda estou.
E isso já faz um ano! e digo, nunca poderia me imaginar, falando sobre isso abertamente. Deve ser por vontade de desabafo, algo do genero, mas, depois de um ano, voltei ao mundo dos solteiros! Pq mais uma coisa que me lembro das antigas conversas: a gente não deve ser prender a nada, devemos deixar o sentimento solto, e ver tudo acontecer ao natural, se for sofrer? sofra, uma lição. Se for amar? ame, uma emoção. Pq acima de tudo oq vc não pode deixar de fazer é viver!
E eu tenho vivido, intensamente amando, as vezes desesperadamente sofrendo, mas vivido, sim vivido. Solteira, porém viva, fora dos fins melodramas globais das 8.
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