sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

E lá se vai, dois mil foi dez;


mais um ano, quem diria. foi tão rápido, tão intenso, tão cheio de emoções. posso até cantar o Rei Roberto Carlos: "se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi {...} amigos eu ganhei, saudades eu senti {...} e as emoções se repetindo" lálálá.
realmente, pra quem começou o 2010 cheia de esperanças e sonhos e sentiu tudo se despedaçar pelo seu nome não aparecer naquele resultado virtual, pra quem chorou semanas e semanas em silêncio e por vezes se sentiu inultil e burra, que se encontrava desorientada, o 2010 acaba bem; e acaba provando que TUDO tem sua hora certa de acontecer.
2010 foi a prova de que nunca se deve desistir de nada, um ano que mostrou que se vc tem força de vontade e fé tudo pode acontecer. me provou a eternidade das coisas tbm e que devemos valorizar pequenos momentos com grandes pessoas; que não é apenas presença que conta, sentimento predomina quando é verdadeiro.
em 2010 senti falta do calor escolar, dos amigos diários e das estripulias que tinhamos quando podiamos agir como meros adolecentes de ensino médio; o foda foi terminar isso e se ver diante de um mundo que nos cobrou atitudes maduras e decisivas.
decisão, palavra complicada de se tirar do dicionário. decidir e correr atrás de realizar, nisso se baseou metade de meu ano. foco, estudo e realização; hoje estudante apaixonada de Museologia da Universidade de Brasilia; o que vinha almejando a mais ou menos um ano e finalmente alcancei. ponto para sonho realizado e decisão bem tomada.
mais bonito ainda foi comemorar e sentir as pessoas amadas ao meu lado. foi me sentir realizada. foi tomar um porre com os amigos e dormir nos sofás do centro comunitário. foi pizzas, pq tudo sempre acaba em pizza, pra matar a saudade. foi me sentir liberta, me sentir melhor.
a outra metade do meu ano, se marcou por adaptação. eu, em carater unviersitário; no meio de um bando de gente que não conhecia; hoje minha nova grande família. entrar num ritmo intenso de estudos, trabalhos, provas, novas informações e eventos. socializar tbm pode definir. socializar, fazer novos amigos, pintar novas ideias.

e agora eu estou aqui, pensando meu 2010 que não vi passar, mas que senti intenso acontecer. hoje minha inspiração tá falha, não consegui expressar tudo que gostaria. agradecer mais um ano e dá continuidade a minha vida... ainda temos muito o que fazer!
2010 valeu, valeu pelos sonhos, pelos amigos, pelas festas, por ter sido o ano que teve muitos vazios mas muitos sentimentos. valeu pelas musicas, pela cores, pela intensidade. eu tenho tanto pra falar "mas com palavras não sei dizer..." 2010 foi um ano pra se sentir, foi brisa leve numa tarde de verão... que venha então 2011 õ/


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revendo as promessas feitas no ano passado para 2010:
10 promessas para 2010.
1 - estudaar muito! (pode me chamar de doente); OK (o estudo triplicou agora)
2 - engordar 5 quilos que emagreci nesses últimos 2 meses; OK (recuperei alguns)
3 - ter mais paciência; é... não!
4 - dormir menos; OK (sem sono a tarde)
5 - comprar um teclado novo (de preferência o rosa que vi ontem no Carrefour); é...não! (continua o msm sem as letras)
6 - começar um curso de língua estrangeira (apesar de odiar :P); é...não! (fica pra 2011)
7 - se não passar no vestibular, me inscrever numa escola técnica de Auto Cad; é...não! (passei no vestibular \õ/)
8 - nunca esquecer que o melhor remédio é RIR, invés de chorar; OK
9 - não deixar de ir a pizzaria com minhas amigas (pq eu me divirto tanto); OK
10 - viajaar! (por favor!). OK (amém! obrigada Natal, Araxá e São Paulo)

agora, pra não perder o costume:
10 promessas para 2011.
1 - começar um curso de língua estrangeira (mantenho a promessa :P);
2 - arranjar um trabalho remunerado;
3 - deixar de ser mão de vaca e tirar minha carteira de motorista;
4 - ter mais paciência;
5 - cuidar da minha saúde (e da minha alergia, ainda não descoberta);
6 - me empenhar mais no meu curso;
7 - ler mais (ando tão preguiçosa);
8 - sair mais com meus amigos e deixar de ser rancorosa;
9 - deixar de me iludir com amores mal resolvidos (e quem sabe arranjar um namorado);
10 - e continuar rindo, como o melhor remédio! õ/



temperar, sentir e viver...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Véspera;



mas uma véspera de Natal. aqui em casa a mesma coisa de todo ano: a gente acorda cedo, crente que tem um monte de coisa pra fazer e é só cebola pra cortar. o cheiro de pernil está empreguinando nossas narinas desde as 6 da manhã, é o cheiro de Natal! =9 aquela velha correria pra pintar a unha do pé e arrumar uma bela roupa pra noite. nós nunca ceiamos, não cumprimos tradições de meia-noite e ultimamente nem nos divertimos estamos.
o Natal se tornou monotono, se não fosse pela rotina dezembral que minha vó estabelece na casa desde que me entendo pro gente, pra mim hoje seria meramente um dia comum. é automatico tudo que fazemos hoje: ajudar a fazer comida, cheirar o pernil, pintar a unha, hidratar os cabelos, vestir um roupa nova e sorrir pra família a noite. meia-noite todo mundo se abraça e deseja felicitações. felicitações, ah tá! antes levassemos mesmo a sério o sentido disso tudo.
nada passa de pinheiros, embrulhos (e admito que a parte mais interessante disso tudo são os presentes), capitalismo. ando tão cansada que queria poder só sentar na frente da tv e assistir o especial da Xuxa. nem um pouco a fim de forçar um sorriso e fazer social, apesar de ser só familia.
faz tanto tempo que papai noel não se fantasia mais. faz tanto tempo que não sinto mais o espirito natalino. e não me fale que é pq cresci, o meu amadurecimento já chegou a muito antes disso. simplesmente acho que deixei de valorizar as coisas simples, os sentimentos verdadeiros por conta de total hipocrisia que rola nessas datas.

de qualquer forma, um Feliz Natal \õ/



obs: revolts hj.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

um ano atrás...

um ano atrás, eu uma garota frustada em busca de algo pra fazer. fazer da minha vida, não no momento. o momento era de fim. fim de ano, de escola. a escola era só lembrança. lembrança de muita coisa boa. bons amigos, boas risadas, boas notas, bons lanches, boas festas. era fim de ano. não qualquer fim de ano. o ano acabava e sem querer muita coisa acabou. acabou-se as manhãs de uniforme branco, cachorros quentes de frango e amigos a toda hora. amizade não acaba, mas a distância existe de fato. e o fato é que cada um vai fazer o que quer (o buscar se ocupar).
um ano atrás, eu chorava, bêbada de tanta coisa mistuada. era vodka, tristeza e felicidade. amizade, cerveja e abraços. martini, sonhos e indecisão. eu não sabia o que fazia, gritava pra todos que aproveitassem cada momento. parecia que alguém morria ali. morria eu. eu que desde os 4 anos de idade me resumia em escola. eu que me acostumara com os mesmos amigos desde sempre. sempre ao meu lado esses mesmos. e agora o que seria de mim? morria. chorava. sabia, sabia que ali acabaria. mas não finda o que é verdadeiro. não mesmo.
um ano atrás, eu me despedia. talvez por ter vocês perto de mim a todo momento, hoje eu me sinta meio vazia. o que me preenche, são lembranças e sentimentos. sentimentos reais e imortais. amizade. amor.
um ano atrás...
já faz um ano...
e cada vez mais o concreto se torna fluido...
mas nunca apaga, nunca.


é só saudade.
telefone substitui abraços matinais, tapas na cabeça e gritos no corredor. um tudo bom é com o dobro de preocupação, vozes definem feições. a gente sente, não vê. recados pra tentar diminuir as distâncias e a falta cotidiana.
correria. corre da chuva, atrás do ônibus, atrás dos sonhos. a gente cresceu. porra é essa de ser adulto, a meleca continua no nariz. os amigos continuam os mesmos.

tenho que dizer que AMO.
amo sem limites, sem distinções, sem medo. e quem ama precisa. precisa demonstrar, precisa dizer. quem ama sente saudades e jamais esquece. faz um ano, mas nunca fará diferença o que sinto.